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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(5): 491-497, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-975990

ABSTRACT

Abstract Objective: This study aimed to examine the differences between mothers of preterm multiples and mothers of preterm singletons regarding perceived stress and maternal psychological symptoms, and to explore the putative adverse amplified effect of socioeconomic disadvantage. Method: Ninety-five mothers of 1-year-olds born preterm participated in this cross-sectional study. Data collection was carried out in two public hospitals from Northern Portugal. To assess maternal perceived daily stress and psychological symptoms, mothers completed two questionnaires. Mothers reported on socioeconomic factors, including family poverty, parent unemployment, and low education, and two groups of family socioeconomic disadvantage were created. A child medical risk index was calculated. Results: Results indicated that mothers of preterm multiples reported higher levels of stress than mothers of preterm singletons. Moreover, and specifically regarding psychological functioning, mothers of preterm multiples reported more symptoms than mothers of preterm singletons, but only when living in a context of socioeconomic adversity. Conclusions: The results of the present study have important implications for practice. Mothers of preterm multiples are at higher risk to present mental health difficulties, in comparison to mothers of singletons, especially when exposed to socioeconomic adversities. The development of psychosocial intervention programs and public policies are of decisive importance in helping mothers of multiples adjust to parenthood.


Resumo Objetivo: Examinar as diferenças entre mães de múltiplos prematuros e mães de filhos únicos prematuros a respeito de estresse percebido e sintomas psicológicos maternos e explorar o efeito adverso amplificado putativo da desvantagem socioeconômica. Método: Participaram deste estudo transversal 95 mães de crianças de um ano nascidas prematuras. A coleta de dados foi feita em dois hospitais públicos do norte de Portugal. Para avaliar o estresse diário percebido e os sintomas psicológicos maternos, as mães responderam dois questionários. As mães relataram fatores socioeconômicos, incluindo pobreza familiar, desemprego dos pais e baixo nível de escolaridade, e foram criados dois grupos de desvantagem socioeconômica familiar. Foi calculado um índice de risco médico infantil. Resultados: Os resultados indicaram que as mães de múltiplos prematuros relataram maiores níveis de estresse do que as mães de filhos únicos prematuros. Além disso e especificamente com relação ao funcionamento psicológico, as mães de múltiplos prematuros relataram mais sintomas do que as mães de filhos únicos prematuros, porém apenas quando moravam em um contexto de adversidade socioeconômica. Conclusões: Os resultados deste estudo possuem importantes implicações para a prática. As mães de múltiplos prematuros apresentam maior risco de dificuldades de saúde mental, em comparação a mães de filhos únicos, principalmente quando expostas a adversidades socioeconômicas. O desenvolvimento de programas de intervenção psicossocial e políticas públicas é de importância decisiva ao ajudar as mães de filhos múltiplos a se ajustarem à maternidade.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adult , Middle Aged , Young Adult , Stress, Psychological/psychology , Infant, Premature/psychology , Mother-Child Relations/psychology , Multiple Birth Offspring/psychology , Portugal , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
2.
Psicol. reflex. crit ; 26(2): 396-404, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680136

ABSTRACT

Clínicos e investigadores têm alertado para os efeitos problemáticos das experiências precoces adversas, nomeadamente a da institucionalização, no crescimento físico, no desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional, bem como nas relações de apego da criança. Após a adoção, a recuperação nestes domínios parece ser evidente, observando-se uma curiosa heterogeneidade nos resultados desenvolvimentais. Este artigo de revisão apresenta uma sistematização de resultados de estudos que analisaram a influência das características da criança e da família adotiva naquela recuperação. Pesquisou-se nas principais bases de dados eletrônicas e foram identificados estudos originais, de revisão e capítulos de livros. Concluiu-se que um entendimento da recuperação exige a exploração dos fatores genéticos, das experiências pré-natais e pré-institucionalização, e das vivências de cuidados anteriores e posteriores à adoção...


Clinicians and researchers have been warning about the harmful effects of a history marked by early adverse experiences in shelter institutions in child's health, cognitive and socioemotional development as well as attachment. After adoption, the recovery in these domains seems to be clear and it is also observed a curious heterogeneity in developmental results. This paper review presents a summary of the main empirical findings about the characteristics of the child and of the adoptive family involved in the recovery process. The search was done in the major electronic databases and original studies, review articles, and book chapters were identified. It is concluded that the recovery requires the identification of genetic, prenatal and pre-institutionalization factors, and also the care experiences before and after the adoption...


Subject(s)
Adoption/psychology , Child , Child Development , Cognition , Emotions , Object Attachment
3.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 23(1): 71-79, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674926

ABSTRACT

O temperamento é considerado um conjunto de traços individuais, com origem em parte biológica, que sedemonstram desde a infância precoce e que apresentam algum grau de continuidade ao longo do tempo. Desta forma, e uma vez que a avaliação do temperamento permite compreender de forma mais aprofundada o funcionamento da criança, torna-se necessária e relevante a validação de instrumentos que permitam recolher este tipo de informação nos mais variados contextos. Os estudos que aqui se apresentam estão inseridos num projecto de investigação mais amplo que visa conhecer melhor o desenvolvimento de crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 60 meses de idade. Mais especificamente, os dois estudos mencionados têm como objectivo geral validar o Infant Characteristics Questionnaire (ICQ1)para os 13 e para os 24 meses de idade para a população portuguesa, junto de mães. Assim, recorreuse a duas amostras de conveniência. A primeira amostra é composta por 289 bebés com idades compreendidas entre os 11 e os 20 meses de idade (Estudo 1), e a segunda amostra é composta por 398 crianças com idades entre os 21 e os 32 meses de idade (Estudo 2). As duas amostras foram recolhidas em creches e jardins-de-infância da zona Norte de Portugal Continental. Durante o processo de recolhade dados, para além do preenchimento do ICQ1, foi solicitado à que mãe completasse uma ficha sócio demográfica com informação relativa a si, à criança e à gravidez. Os objectivos específicos deste estudo foram avaliar as qualidades psicométricas das duas versões deste instrumento quanto à validade de constructo e quanto à consistência interna. Os resultados aqui apresentados demonstram que se alcançaram soluções factoriais adequadas quer para a versão do ICQ1 dos 13 meses quer para a dos 24 meses junto das mães. Para além disso, os níveis de consistência interna das dimensões obtidas são, no geral, adequados.


Subject(s)
Male , Female , Child , Humans , Child Behavior , Child Development , Personality Development , Temperament , Evaluation Study
4.
Psicol. reflex. crit ; 23(2): 222-231, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-558902

ABSTRACT

O presente estudo exploratório examinou o desenvolvimento mental e a qualidade do funcionamento sócio-emocional de 16 crianças entre os 3 e os 6 anos, institucionalizadas em Centros de Acolhimento Temporário, relacionando-os com a qualidade das narrativas sobre o apego das suas cuidadoras. Foram utilizadas a Escala de Desenvolvimento Mental de Griffiths, o Questionário de Comportamentos, as Narrativas sobre o Apego e o Attachment Q-Sort. Os resultados revelaram que o nível de desenvolvimento das crianças foi inferior aos valores normativos. Além disso, os valores apresentados ao nível da psicopatologia, em termos de sintomas de internalização e de externalização, aproximaram-se dos valores clínicos. Não obstante e, em contraste com o esperado, a maioria das crianças apresentou valores próximos da segurança (base segura), os quais não estão associados com a qualidade das narrativas sobre o apego das suas cuidadoras. Os resultados são discutidos com base no impacto da privação em meio institucional para o desenvolvimento na infância. (AU)


This exploratory study examined mental development and the quality of socio-emotional functioning of 16 institutionalized children, aged from 3 to 6 years old, relating them with the quality of their caregivers' attachment narratives. Griffiths Developmental Scales, Child Behavior Checklist, Attachment Script Representation and Attachment Q-Sort were used in the psychological assessment. Results showed that chidren's developmental level was placed below normative data. Furthermore, data regarding externalizing and internalizing psychopathology symptoms were close to the clinical population. Nevertheless, and in contrast to our hypothesis, most children presented almost mormative attachments scores (secure base), but this was not related to the quality of attachement narratives presented by their caregivers. The implications of these findings are discussed in light of the impact of institutional deprivation in child development. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Psychopathology , Child Development , Caregivers/psychology , Institutionalization , Object Attachment
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